A Jaguariaíva Energia foi criada em janeiro de 2014 com objetivo de reativação do antigo potencial hidrelétrico localizado no rio Capivari, situado da queda do rio Capivari, município de Jaguariaíva, popularmente conhecido como Usina Velha.


Tal nome, deu origem também a um novo bairro na cidade, Bairro Usina Velha, loteado em meados de 2015.


Comentamos que o local da Jaguariaíva Energia, em meados da década 1950 foi construída uma das usinas do grupo Matarazzo, que pelo histórico chegou a funcionar até a década de 1990 e depois desativada.


Com a constituição da Jaguariaíva Energia SPE LTADA, o foco da empresa era na reativação do potencial hidrelétrico, chamado agora de CGH VELHA, com uma potência de 1 MW, possuindo esse novo empreendimento máquinas mais modernas, automação remota e novos conceitos de segurança de operação, bem como atendando as demandas ambientais. Fala destaca que a CGH é enquadrada no modelo fio d´água, isso é, sem reservatório.


Em abril de 2017 a usina entrou em operação comercial e vem operando deste então dentro das regras de mercado, possuindo todas as licenças necessários para seu pleno funcionando.

 

Cidade de Jaguariaíva


A cidade de Jaguariaíva teve sua origem e importância inicial atribuída ao fato de estar localizada em um dos pontos de pouso dos tropeiros, que nas longas travessias do sertão, pernoitavam e descansavam no local em que faziam a travessia do Rio Tyaguariahiba, conhecido até hoje como "Porto Velho", marco histórico da fundação da cidade.


Em 5 de maio de 1908 a área urbana da sede municipal foi elevada à categoria de cidade. Com o importante entroncamento rodoferroviário, a cidade tem suas raízes no tropeirismo, na pluralidade étnica, nos caminhos da estrada de ferro e na implantação industrial do Conde Francisco Matarazzo, símbolos históricos e marcos referenciais ainda presentes no cenário urbano. A singularidade da região vem da formação topográfica e geológica, responsáveis por inúmeros atrativos naturais. Os rios Capivari e Jaguariaíva que cortam a malha urbana da sede municipal guardam inúmeras surpresas como o Cachoeirão, o Poço do Inferno com seu impressionante canyon e o Vale do Codó. Importante também, o belíssimo Lago Azul, que se forma com a precipitação do Ribeirão Lajeado Grande nos degraus rochosos da região.


A configuração recente da economia regional está assentada em três eixos industriais: a primeira de indústrias de papel e papelão dos municípios de Telêmaco Borba, Jaguariaíva, Piraí do Sul, Arapoti e Sengés, conformando um dos principais polos do país. A indústria instalou-se nas primeiras décadas do século XX e desenvolveu-se a partir da extração das florestas e matas naturais, utilizando-se, atualmente, dos reflorestamentos de pinus, que ocupam grandes extensões de terras na região. O segundo e mais recente, está também vinculada à dinâmica agroindustrial da região, concretizada na bacia leiteira de Castro, Arapoti e Carambeí. O processo de modernização da agricultura aconteceu a partir da década de 70, nas cooperativas e grandes propriedades, atingindo patamares elevados da produção agropecuária e qualificaram a produção de leite e derivados.


O terceiro eixo é composto pelo grupo agroquímico-moageiro, centrado na cidade de Ponta Grossa. Na segunda metade dos anos 90, sua localização estratégica em relação à Curitiba, aliada à consolidação da infraestrutura urbano-industrial, constituíram fatores de particular importância para incorporar novos segmentos.